Brucina
2,3-Dimetoxiestricnidin-10-ona

Fonte Natural
Algumas espécies do género Strychnos são uma fonte de estricnina, um dos venenos mais bem conhecidos, contudo deste género também provêm outros alcaloides como a Brucina.
Strychnos nux-vómica destaca-se como a fonte mais comum de estricnina e brucina.[2]
Origem Biossintética
Alcaloides indólicos das Loganiaceae como a Brucina, apresentam origem biossintética a partir do triptofano e do secologanósido.
Seguem-se várias etapas destacando-se a formação de estrictosidina, deshidrogeissosquizina e preakuammicina, que originam os derivados estricnanos. [2]
Atenção
Strychnos nux-vómica é facilmente confundível com Alstonia scholaris.[3]
Estricnina e Brucina
Estes compostos encontram-se maioritariamente nas sementes de Strychnos nux-vomica L. e representam cerca de 1 a 3% dos alcaloides totais. [2]
Ensaio da identificação
O ensaio baseia-se principalmente na caraterização de brucina e estricnina por CCF sobre um macerado de etanol a 70%. A quantificação espetrofotométrica é obtida através da diferença de absorbências medidas a 258 e 300nm. O conteúdo de estricnina deve ser no mínimo de 1,2% não havendo valores de referência para a brucina. [2]





Figura 1 - estrictosidina
Figura 2 - deshidrogeissosquizina
Figura 3 - preakuammicina




[2] Bruneton J. Farmacognosia, Fitoquímica, Plantas medicinales.2.ª ed., Espanha:ACRIBIA. 1993.
[3] Achappa B, Madi D, Raghavendra Babu YP.Mahalingam S. Rituals can kill – A fatal case of brucine poisoning. AMJ. 2012;5 (8) :421-‐423
Figura 4 - brucina
Figura 5 - estricnina